Projeto FUVEST
quarta-feira, 9 de julho de 2014
Despedida
Devido à problemas pessoais, devo me despedir deste blog e deixar aqui apenas meu agradecimento a todos que o visualizaram! Foi uma experiência incrível para mim e espero poder voltar algum dia. Um excelente vestibular a todos. E que o esforço de cada um seja recompensado sob medida. Estarei torcendo e orando por nós (vestibulandos kkkkk ). Até mais!!!!
terça-feira, 8 de julho de 2014
HISTÓRIA-LIÇÃO 1
Bom dia!!! Hoje, vermos História do Brasil. Para os que não tem muito o que fazer nessas férias, eis uma ótima oportunidade de ocupação:
Vamos lá. Não estudaremos a história de maneira linear pois não é assim que ela aparece no vestibular.
segunda-feira, 7 de julho de 2014
REDAÇÃO 1
Com base no texto abaixo "GRITO DOS EXCLUÍDOS", disserte sobre o tema: DESIGUALDADE SOCIAL.
NÃO SE ESQUEÇA de que em sua redação deve sempre aparecer... CAUSA E CONSEQUÊNCIA :)
Se desejar, envie sua redação ao seguinte e-mail: redacaopf@hotmail.com
DICA DE DOMINGO (1)
Quero pedir desculpas... Não pude postar a dica ontem ,mas aqui está ela:
FILME... HOTEL RUANDA

Segue o link para o filme(dublado): http://www.youtube.com/watch?v=dhQJpX27AdQ
FILME... HOTEL RUANDA

Segue o link para o filme(dublado): http://www.youtube.com/watch?v=dhQJpX27AdQ
sábado, 5 de julho de 2014
FILOSOFIA/SOCIOLOGIA (1)
Pensei em publicar no espaço destinado à filosofia/sociologia não uma lista de pessoas importantes e seus respectivos feitos, mas pensadores relacionados à temas atuais e essenciais para o desenvolvimento de profundas reflexões sobre o passado, presente e futuro.
VOLTO JÁ COM A REPORTAGEM GRIFADA E COMENTADA!
Farei diferente, pode ser? A reportagem tem 16 páginas e todas com assuntos interessantíssimos. Aí fica bem difícil né? Resolvi selecionar as ideias que podem aparecer em redações, como:
-O MUNDO DO LUXO
-A VOLATILIDADE DAS RELAÇÕES AFETIVAS
Primeiramente, vamos compreender quem são Lipovetsky e Zygmunt Bauman(OBS: muuuuito citados em redações da fuvest pelos alunos, uma vez que suas reflexões abrangem temas contemporâneos).
GILLES LIPOVETSKY: filósofo francês que criou o termo "hipermodernidade" para delimitar o momento atual da sociedade humana. Discorre brilhantemente sobre a cultura do consumo e do luxo. Para ele, o consumo é uma das facetas da nossa autonomia, o sonho precário que restou aos indivíduos após as crises da modernidade. A onipresença do consumo nas sociedades atuais não possui, para ele, um caráter negativo- ainda que seja preciso observá-la criticamente. Alguns trechos de "O luxo eterno" que podem ser citados nas redações:
* "De Platão a Políbio, de Epicuro a Epicteto, de Santo Agostinho a
Rousseau, de Lutero a Calvino, de Mandeville a Voltaire, de Veblen a Mauss,
durante 25 séculos o supérfluo, a aparência, a dissipação das riquezas jamais
deixaram de suscitar o pensamento de nossos mestres. "
* "A época recente foi
testemunha de uma forte expansão do mercado do luxo, sendo este estimado em
2000, no plano mundial, em aproximadamente 90 bilhões de euros (estudo Eurostaf)."
* " Apesar de certas dificuldades conjunturais,
muitos estudos prospectivos prometem um belo futuro ao luxo; a emergência de novas classes abastadas,
a globalização e a abertura da lista dos países relacionados com o consumo de
luxo constituem tendências geradoras de um forte potencial de desenvolvimento
do setor: o Japão é agora o primeiro mercado do mundo para as marcas de luxo, o país realiza
isoladamente um terço do montante de negócios do setor. "
* "Antigamente reservados aos círculos da burguesia rica, os produtos de luxo progressivamente "desceram" à rua. No momento em que os grandes grupos apelam a managers oriundos da grande distribuição e treinados no espírito do marketing, o imperativo é de abrir o luxo ao maior número, de tornar "o inacessível acessível". Em nossos dias, o setor constrói-se sistematicamente como um mercado hierarquizado, diferenciado, diversificado, em que o luxo de exceção coexiste com um luxo intermediário e acessível. Esfera daí em diante plural, o luxo "estilhaçou-se", não há mais um luxo, mas luxos, em vários graus, para públicos diversos."
Estes dois últimos trechos poderiam ser colocados em uma coletânea sobre o seguinte TEMA
* "De um lado, reproduz-se, em conformidade com o passado, um mercado extremamente elitista; do outro, o luxo enveredou pelo caminho inédito da democratização de massa. "
*" Duas tendências coabitam: uma banaliza o acesso ao luxo e o desmitifica, a outra reproduz-lhe o poder de sonho e de atração pelas políticas de preço e de imagem. " Qual dessas tendências você defende? Em minha opinião...
LUXO=CONSUMO do que é EXCESSIVAMENTE DISPENDIOSO, SUPÉRFLUO. Quem vive a procura de luxo e riqueza vive na insistência em adquirir coisas de alto valor, como se elas agregassem à vida do consumidor certa imagem de superioridade, poder, influência. Entretanto, o que está por trás dos bastidores é um imenso vazio existencial, que luxo nenhum irá preencher. Então conclui-se que esse mesmo consumidor de produtos luxuosos é o mesmo dependente de anti-depressivos e sessões terapêuticas. Talvez se o dinheiro gasto para sustentar o luxo de madames mundo afora fosse direcionado à outros projetos, teríamos menos fome por aí e o vazio começaria a ser preenchido. Mas ao mesmo tempo é praticamente impossível que isto ocorra, tamanha a influência do mundo consumista que nos rodeia e do incessante incentivo que a mídia veicula sobre a vida luxuosa. Além disso ainda existe uma inversão gigantesca de valores morais- em síntese: hoje o "ter" é muito mais importante que o "ser". E como o próprio Lipovetsky já disse: " Priorize o ser, e não o ter"
mas se você pensa diferente... eis um argumento de Lipovetsky que te ajudará:
"O último dos mendigos tem sempre um nadinha de supérfluo! Limitai a natureza às necessidades naturais e o homem torna-se um animal", já escrevia Shakespeare. Mas se, através do luxo, exprime-se realmente a humanidade do homem, é de todo o homem que se trata, o homem no que ele tem de grande e de pequeno, de nobre e de derrisório. O luxo é o sonho, o que embeleza o cenário da vida, a perfeição tornada coisa pelo gênio humano. Sem luxo "público", as cidades carecem de arte, destilam feiúra e monotonia: não é ele que nos faz ver as mais magníficas realizações humanas, as que, resistindo ao tempo, não cessam de nos maravilhar? Quanto ao luxo privado, não é promessa de volúpia, refinamento dos prazeres e das formas, convite às mais belas viagens? Luxo, memória e volúpia(deleite): é preciso ser uma alma bem sombria para fazer cruzada contra o que é amor à beleza e sua expressão, leveza, momento de felicidade.
Mas é verdade também que a relação com o luxo nem sempre apresenta o homem sob seu aspecto mais elevado e mais generoso. Se as obras do luxo são admiráveis, pode-se mostrar mais reserva sobre o que motiva a loucura de certas despesas. E o amor dirigido às coisas mais belas nem sempre significa uma atenção tão bela para com os homens e o avesso menos magnífico do real. Tomar a defesa do luxo? Não há mais necessidade disso, na falta de verdadeiros adversários. E são os publicitários que se encarregam dela melhor do que ninguém. Estigmatizar(criticar, condenar) o luxo? Mas por que se opor ao espírito de gozo? Ele não provoca nem a decadência das cidades, nem a corrupção dos costumes, nem a infelicidade dos homens. Tanto a apologia quanto o anátema pertencem a uma outra era: resta-nos compreender. Prazeres dos deuses, almas simplesmente humanas: esfera maravilhosa, mas que nem sempre escapa à insolência, espelho onde se decifram o sublime e a comédia das vaidades, o amor pela vida e as rivalidades mundanas, a grandeza e a miséria do homem, é inútil querer moralizar o luxo, assim como é chocante beatificá-lo. É preciso colher o trigo com o joio, e Deus reconhecerá os seus.sexta-feira, 4 de julho de 2014
LITERATURA-LIÇÃO 1
Olá pessoal! Pensei em expor aqui todas as escolas literárias, com contexto histórico e características. Mas seria muito cansativo e até improdutivo, uma vez que o que aparece no vestibular não são características das escolas, mas sim obras relacionadas a elas. Portanto, daremos ênfase nas obras literárias! Mas se você deseja dar uma revisada no contexto histórico literário e na introdução à Literatura, assista ao vídeo abaixo...
OBS: Existe um erro no instante "4:02" - Em 1500 não surgiu o Iluminismo e sim o RENASCIMENTO. O Iluminismo foi no séc XVIII.
Este aqui é um pouco mais longo, sobre características de cada escola.
Agora, vejamos a lista de livros FUVEST/UNICAMP:
- Viagens na minha terra Almeida Garrett;
- Til José de Alencar;
- Memórias de um sargento de milícias Manuel Antônio de Almeida;
- Memórias póstumas de Brás Cubas Machado de Assis;
- O cortiço Aluísio Azevedo;
- A cidade e as serras Eça de Queirós;
- Vidas secas Graciliano Ramos;
- Capitães da areia Jorge Amado;
- Sentimento do mundo Carlos Drummond de Andrade.
Dentre os livros acima, notamos que o Romantismo é a primeira escola literária cujos temas, ideias e projetos são inseridos nas nuances do enredo. CUIDADO!!! Isso não quer dizer que Garrett, Alencar e Manuel tenham sido completamente românticos. Foram justamente suas opiniões, estilos e inovações destoantes do romantismo convencional que fizeram de suas obras verdadeiras obras-de-arte.
HOJE... TIL

Encantado com a paisagem formada nas margens do Rio Piracicaba, Alencar escreveu o romance Til, que foi publicado em 62 folhetins a partir do final de 1871. Til é considerado um romance regionalista. A ambientação rural do romance fica estabelecida já na primeira página.
"Pela ramagem frondente das árvores e renovos que abrolhavam, percebia-se a proximidade de um grande manancial..." (Capanga)
CENÁRIO DA AÇÃO: atual cidade de Santa Bárbara d'Oeste.
Alencar trabalhou também com o registro de costumes locais, como ele fez com as celebrações e festas populares nos capítulos "São João", "O samba" e "O Congo"; ou com as referências a práticas médicas caseiras e às superstições. Ao lado do registro de costumes, há também o reconhecimento da existência de crendices, sinais de um atraso que precisava ser combatido através de um processo civilizador.=> Percebe-se aqui certa dose crítica do autor.
Em Til, quem melhor representa esse esforço de superação do atraso é a protagonista Berta, a moça que se dispõe a ensinar o alfabeto a Brás, menino no qual se manifesta um retardamento mental que torna difícil o aprendizado por vias convencionais. Berta alcança sucesso em sua empreitada graças a um instrumento fundamental na visão romântica: o AMOR.
"... o simples toque dos dedos de Berta ou sua fala maviosa, subjugava aquele furor e aplacava logo a horrível convulsão." (O abecê)
Assim, amor e aprendizado gradativo são os dois ingredientes básicos do projeto civilizador de Alencar. Esses ingredientes se mostram fundamentais na relação da cultura erudita com as tradições populares, bem como na relação das elites com os escravos. No terreno social, esta é a mensagem de Til: a exploração do trabalho escravo na economia açucareira paulista deve se dar dentro dos padrões humanitários exigidos pela civilização moderna. Dominação para o desenvolvimento econômico, mas sem violência. Isto é: açúcar com afeto.
Porém, acima de tudo, Til é um romance. Isso quer dizer que, para além dessa perspectiva social implícita, há a tradução explícita de uma estética. A descrição do ambiente rural e de seus festejos não esconde esse dado importante. Mas a preocupação com o registro cultural ocupa um segundo plano, porque a matéria ficcional está em primeiro lugar, ao lado do estilo, da linguagem da narrativa.
A emotividade está presente em todas as narrativas alencarianas. Acima das questões sociais, são as sentimentais que compõem o chão da história.
SÍNTESE DO ENREDO
Optarei por não colocar aqui o resumo do livro. Motivo => No google, com apenas um clique, encontramos milhares! Temos que investir em coisas diferentes. Portanto, aqui está uma entrevista da RÁDIOUSP com a professora Lucy sobre a obra TIL-ela tece comentários enquanto a história é contada...
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